Ultimamente o boom de fintech voltadas para meios de pagamento e bancos digitais cresceu de uma forma diferente dos últimos 5 anos e após a guerra da Ucrânia, o mundo tem se voltado para novos meios de pagamentos e isso fez com que novas economias ressurjam no mundo e hoje o que há de mais novo é o mercado turco e o chinês, que estão brigando no mercado russo.

Com a guerra vieram as sansões Rússia, com isso iniciou-se um processo de busca e da entrada do China UnionPay no mercado russo, e a possível saída do sistema MIR Turco do mercado Russo e com isso novas bandeiras, novos bancos, novas wallets/startups, resumindo novos players entram e saem do mercado de forma violenta.

A Rússia e a Turquia desfrutaram de relações frutíferas nos últimos anos, cooperando em várias áreas, o que por vezes causou tensões com outros aliados de Washington, mas a parceria entre a Rússia e Turquia foi testada durante o conflito na Ucrânia, com o lado turco mantendo um equilíbrio precário para salvar seus laços com vários estados.

Mas sobre o mercado nacional podemos dizer imparcialmente que é maduro e da mesma forma que fintechs entram, outras saem do mercado, porém quem tem acompanhado o mercado vê o quanto de produtos oferecidos por fintechs deixaram de existir neste último ano.

A análise é fácil de resumir, pois qualquer nova alternativa ao sistema russo será muito difícil para a Turquia criar, pois nunca será uma alternativa eficaz à MIR, sendo que qualquer atitude que seja eficaz poderá ser visto com viés raivoso aos olhos americanos e poderá resultar em mais ameaças a Turquia.

Já a entrada da China no mercado russo traz uma perda econômica para as bandeiras padrões americanos, pois mesmo tendo uma guerra no meio desta briga, o mercado russo é enorme e fortaleceu o crescimento do mercado de meios de pagamentos Chinês, que é extremamente capaz de atender todas as expectativas. Em tudo na vida, dependendo da visão, há seus prós e contras, agora o que nos cabe diante deste novo mercado é como se adaptar, pensar, entender e se recriar diante de um mundo novo no mercado russo que era tradicionalmente homogeneizado com as demais nações.